Manual para Ser Lésbica: muito mais que um livro​​

 

Sou autora do livro Manual para Ser Lésbica – Um Guia de Acolhimento e Combate ao Preconceito.

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Mais do que uma obra sobre orientação sexual, o livro é uma provocação delicada (e necessária) sobre como convivemos, julgamos e permitimos que o outro exista — ou não — ao nosso lado. É um chamado à escuta, ao desconforto que transforma e à construção de relações mais verdadeiras, inclusivas e justas.

Escrito, antes de tudo, para acolher mulheres que se relacionam com mulheres, o Manual também é dedicado a quem está por perto: familiares, amigos, colegas de trabalho, educadores. Para quem ama, convive ou quer entender melhor como combater o preconceito. Se esse tema te atravessa, te move, desafia ou toca, esse livro pode ser um bom ponto de partida. 

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Por que apoiar este projeto

Apoiar o lançamento do Manual para Ser Lésbica é muito mais do que investir em um livro.
É se alinhar aos direitos humanos, ao enfrentamento de violências estruturais e à promoção da diversidade cultural com propósito. Ao apoiar esta iniciativa, sua marca:

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• Reforça seu papel como agente ativo de transformação social

• Se associa a uma obra de impacto, com proposta estética inovadora (trilha sonora, arte visual e experiência interativa)

• Contribui para a democratização do acesso à leitura

• Incentiva o debate sobre identidade, pertencimento e expressão artística

 

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Tudo isso dentro de um contexto cultural estratégico:

• O Rio de Janeiro é a Capital Mundial do Livro em 2025, título concedido pela UNESCO

• E também tem o título de Cidade Criativa da Literatura

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Este projeto está diretamente conectado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS):

• ODS 5: Igualdade de Gênero

• ODS 10: Redução das Desigualdades

 

 

E aos compromissos estratégicos da UNESCO, como:

• Promover o empoderamento de mulheres e meninas

• Construir sociedades mais inclusivas e justas

• Ampliar o acesso à cultura, leitura e informação como bens públicos globais

• Apoiar a liberdade de expressão e os direitos culturais de grupos historicamente marginalizados

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Sobre o título

Manual para Ser Lésbica. Sim, um nome direto, provocativo e, para algumas pessoas, desconfortável.

A palavra "lésbica" ainda carrega estigmas e tabus. Para muita gente, ela soa como algo que deve ser dito em voz baixa, com cuidado — como um assunto oculto ou proibido. Ao ser mencionada, muitas vezes vem acompanhada de olhares curiosos, julgamentos ou a ideia de que algo está "fora do normal". Ao longo da história, foi silenciada, marginalizada, escondida nos cantos da vergonha, do fetiche e da solidão.

Já “Manual” vem com uma pitada de humor ácido — porque, claro, ninguém precisa de instruções para ser quem é. Ainda assim, o caminho é atravessado por regras disfarçadas de cuidado e limites impostos como proteção: “Pode ser lésbica, mas não precisa contar pra todo mundo”, “Pode namorar mulher, mas sem beijar em público”, “Pode casar, mas melhor apresentar como amiga”, “É só uma fase, vai passar”.

São tantas condições para simplesmente existir — que vão de conselhos sussurrados à violência escancarada — que não é de se estranhar que surjam dúvidas, inseguranças, silêncios. Por isso, a existência de um Manual talvez não seja uma necessidade individual, mas uma urgência coletiva.

O título "Manual para Ser Lésbica" vem justamente para mudar essa realidade, tirando a palavra do silêncio e da clandestinidade, e colocando-a no centro do orgulho.

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Introdução ao livro

O Manual para Ser Lésbica é um guia direto e empoderador com objetivo principal de acolher mulheres que sentem atração afetiva e/ou sexual por outras mulheres. E para as pessoas aliadas, uma oportunidade de aprender um pouco mais sobre diversidade, respeito e cada vez mais, contribuir no combate ao preconceito, rompendo comportamentos preconceituosos que segregam e promovem violências que afetam os direitos humanos básicos e fundamentais. 

A ideia aqui não é impor regras, mas compartilhar vivências, acolher, informar, trocar, mapear situações que se repetem ao longo de décadas. É um livro que pega na mão e diz: “Calma, não estamos sozinhas”. Um convite para olhar para dentro, escutar, acolher e saber que não têm nada de errado com a nossa sexualidade.

 

Com uma linguagem prática e acolhedora, o livro oferece reflexões e conhecimentos valiosos para quem busca orientação e representatividade, trazendo temas como preconceito, autoaceitação, amor próprio, cultura e comunidade. Assuntos sérios e divertidos.

 

O Manual para Ser Lésbica é mais que um guia, é um convite para viver plenamente.

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Público-alvo

O Manual para Ser Lésbica é um livro feito, antes de tudo, para mulheres que se relacionam com mulheres — mas não só. Ele também é pessoas heterossexuais (ou de qualquer outra orientação) que caminham ao nosso lado na luta contra o preconceito, a favor da diversidade. A proposta é abrir espaço para o afeto, o autoconhecimento, escuta, celebrando identidades diversas e convidando à reflexão sobre os padrões que nos limitam. Mais do que um livro, é um manifesto por um mundo mais justo, onde o amor não precise se esconder.

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